• Sobre
  • Curadoria
  • Projetos
  • Blog
  • Patrocínio
  • Imprensa
  • Contato
  • pt en
  • App Store
  • Google Play

Avalanche, por Marta Porto

PS:

O que sobra de imaginação após a catástrofe?

Que sonhos ainda podem ser sonhados quando se está cercado por imagens incessantes de fenômenos sobrepostos, encurralados que estamos pela avalanche de gestos, sons, cheiros, ruídos, acusações e oposições, dedos em riste a ameaçar nossa pequena margem de autoralidade em um tempo sem autores?

Paradoxo dos nossos tempos, é no hiato entre o sismo e o soterramento (entre o barulho e a estática) que se revelam quais significados ainda valem a pena ser vividos, reinventados, rompidos, mortos.
×