Blog

Quilombos Digitais

Esse texto propõe uma análise de ecologias de mídia contemporâneas para pensar o cinema. Nas dinâmicas de rede atuais, as figuras do produtor e da audiência consolidadas por um modelo industrial se estilhaçam, assim como os conceitos de obra, autenticidade e autoria. Esse estilhaçamento não é nenhuma novidade, e vem sendo observado com mais força desde pelo menos meados do século XX – seja pelo desenvolvimento dos sistemas autorregulados da cibernética, que influenciam todas as esferas da produção humana, seja pelo modo como o campo da arte e do pensamento estético vêm reformulando o lugar do espectador como participador e a ideia do objeto de arte como objeto relacional ou processo.

Ao mesmo tempo, os avanços do capitalismo global e do neoliberalismo tornam cada vez mais urgente e necessária a articulação do audiovisual a políticas da memória, no sentido da resistência de subjetividades e territórios, físicos e simbólicos, sob ameaça. Esse texto busca dialogar com essas questões, perguntando como podem ser lidas à luz, ou melhor dizendo, à sombra, de uma perspectiva descolonial. Nesse sentido o conceito de quilombo de Beatriz Nascimento pode nos indicar caminhos para imaginar algo como uma diáspora das imagens na contemporaneidade, bem como outras arquiteturas insurgentes para o que chamamos de cinema.

AVALANCHE, por Fausto Fawcett

VOLUPIA TERRIVEL MONSTRUOSA MODERNIDADE ? TOTENS DE EXPERIMENTAÇÃO IDADE MEDIA TEOLOGIA DIGITAL TALISMÃS VIRTUAIS PALIMPSESTOS ILUMINURAS TARA BIG DATA MIDIASAURUS REX GRAÇA SÍNDROME DE ESTOCOLMO DIGITAL MANCHAS URBANAS IMINENCIA O BLACK MIRROR DO BLACK MIRROR DO BLACK MIRROR PALEOLÍTICO OUROBOROS SUBLIME EXORCISMOS NOVO OLHO MAÇON FUTUROS ZUMBIS INSACIAVEIS TRANSMIGRAÇÕES IDADE DE OURO O BLACK MIRROR […]

Avalanche Adjetivada, por Bebeto

A. V. A. L. A. N. C. H. E.

Avalanche, por Marta Porto

O que sobra de imaginação após a catástrofe?